domingo, 30 de dezembro de 2012

A Merda de não arriscar.


Cada dia, cada pessoa, cada hora e minuto parece nada mais, nada menos do que uma incansável repetição dos mesmos dias. Todos iguais, todos monótonos sem objetivos evidentes, a única coisa que eu parecia sempre e sempre querer era a lua nascer para então eu ir me deitar.
Sol ao cair e mais um dia a vir sem emoção ou mudanças; porem algo me surpreendeu, em um relance de luz eu vejo teus olhos, me lembro incansavelmente de tal beleza que me fizera despertar de meu sono de igualezas.
Você sorriu e tudo se embaçou, eu me apaixonei por tais olhos e pelo sentimento que esses me despertou.
Eu queria poder naquele momento te pegar para mim, mas não, resolvi ser uma idiota e continuar a caminhar, permitindo você sumir de meu olhar em meio ao horizonte, não sei seu nome, não sei nem se você é real ,talvez seja uma criação da minha mente, mas de uma coisa eu sei , sei que meu corpo implora pelo seu.
Não tenho maneiras de te achar, se tivesse já estaria a executá-las, mas se você existe, meu coração a  lhe achar.

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